terça-feira, dezembro 21, 2004

Não. Não aja assim, querida. Não invada meus domínios, não me venha com conversas sentiomentalóies de banca de jornal, não me venha com frases de romances de R$3,50, onde os mocinhos lindos sempre ficam com as delicadas e submissas mocinhas lindas no final. Tudo em nome de sexo , vejam só. Cuidado, não me toque assim. Posso ficar excitado e ai você vai achar que eu te amo, o que é errado. Ação e reação baby. Sexo e nada mais, não era assim com você, antigamente? Você foi fraca, insensível... uma verdadeira mulher, diria eu. dane-se. Agora é você quem está ai: sentimentos baratos, obras tristes, um víbora CYBER-NEURÓTICA doido pra te engolir, doido pra te acorrentar no que ele diz ser amor e (pasmem) você ainda caiu nessa história toda. Eu cresci, meu bem. Me fiz homem , me fiz forte. Por muito tempo fiquei FERIDO, por muito tempo me perdi em mim mesmo, cuspindo SANGUE , o sangue o que eu sentia, a o sangue era você, poesia sarcastica, obra de teatro barata, uma verdadeira droga DE SENTIMENTOS, uma verdadeira mentira. (é, as mentiras podem conter grande parte das verdades humanas.) Mentiras humanas, você se diz humano... você é uma mentira. Uma mentira na qual eu acreditei por muito tempo. Mas acabou. Game Over, my love. Não, não rasteje suas entranhas até mim, agora. Sua dor me excita, e não quero me aproveitar dos seus sentimentos... bem, na verdade eu quero sim, mas estou sem TEMPO agora... pra te humilhar eu quero horas, eu quero te fazer SANGRAR, eu quero te ver cuspindo sangue , eu quero ver você rastejando como a VÌBORA ,que sempre foi, que sempre será. É preciso tempo pra aprender a arte da dor, my love. Isso, fuja, rasteje para fora, afogue-se em seus próprios fedores, afogue-se no inferno que você mesmo criou, my love. Abro um vinho, e brindo à tudo aquilo que a VÌBORA CYBER-AFETIVA comeu. Tim-tim.
Sussurado por DARK em 11:01

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