sexta-feira, outubro 26, 2007

Starry Night, Van Gogh




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Starry Night, Van Gogh



por vezes esqueço-me o quanto gosto das coisas que gosto mesmo muito. mesmo no interior de um corpo destroçado, algo de essencial e bom se reúne.
Nada poderá agora deter o sol, e eu rendo os ombros à evidência da estação. caminho sobre folhas, escrevo no prolongamento das sombras. no meu jardim, sinto por vezes chegar o cheiro das uvas e da lenha. é já a certeza de mais uma pequena morte, «ó mãe, tenho mesmo que ir já dormir?»... «sim, já à tua espera está a tua cama de cinzas.»



Posted by saturnine

Lindo !
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