sexta-feira, outubro 19, 2007


Saber que apesar de tudo é a mim que o futuro sorri... :)
Publicada por PP em 1:44 AM 0 comentários
Quinta-feira, Maio 24, 2007

Carta - Toranja
Desculpa se te usei como refúgio dos meus sentidos pedaço de silêncios perdidos que voltei a encontrar em ti...

...Pensamentos felizes para evitar outros menos bons como é o facto da época de exames estar longe de acabar...

E eu já sei isso...
Que jeito me dava agora de não ter este hábito terrível de julgar tudo e todos.. de não imaginar futuros para relações sejam eles bons ou maus.. de não me achar sempre certa e de realmente acertar.. queria tanto não pensar no depois e poder viver o momento apenas e como ele é... um momento único sem antes nem depois.. aprender que na vida nada se repete e muito pouco é igual..e eu já sei isso.. a vida já me mostrou que as pessoas também nos podem surpreender positivamente.. é só não fechar logo a porta.. deixar entrar sem receio e sempre sem muito pensar..é que uma vez aqui dentro só assim alguém poderá nos mostrar que nada mudou..que é sempre quando menos esperamos que a surpresa acontece...

Fazes-me Falta - Inês Pedrosa
"Prefiro esquecer, esquecer-te até se preciso for, para viver como tu vivias, apreciando cada momento - sobretudo os dolorosos, pela lucidez que trazem como bónus - desta tão precária maravilha a que chamamos existência.
Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio.
Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade - mesmo nós, quantas vezes não fechámos à chave umas verdadezitas mais cortabtes para não nos magoarmos? Creio que me fazes - schiuuu! - assim, com uma vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência ( seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei. Creio sem crer, como um condenado.
Afinal de contas, não tenho nada a perder.
Mesmo que os anjos não existam, as asas com que te vejo, sentada na beira da minha cama, do cume enlouquecendo da minha insónia, ficam-te melhor do que todas as toilettes. Esforço a imaginação, estendo-a até aos teus dedos, mas não consigo mais do que um ligeiro raçagar de asas.
São lençóis que agito, bem sei - mas não me concederás a graça de transformar a fímbria do meu lençol na ponta dos teus dedos?"

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