:: que farei quando tudo arde? ::
esta noite, o suspiro que não se ouve no alto da montanha. a criança corre de joelhos esfolados perseguindo o cheiro a bolos quentes. caída ao lado, a bicicleta que nunca usou. não vejo traços de bonecas, não recordo o odor da madeira do velho teatro, invento uma janela com vista para o prado onde se esconde o verde dos olhos que um dia me esperaram. joga-se à cabra-cega com a memória. não tenho nada para dizer senão o engano do que não fui. e por isso mesmo, tudo arde o seu fogo fértil.
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