domingo, novembro 11, 2007

:: Há magia por dentro do que vive! ::


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:: Há magia por dentro do que vive,

o próprio desencontro reafirma a eternidade que sonho :: Não se trata de vida poetizada, nem de metáforas inacessíveis aos arrepios do corpo: é bem real a poesia intrínseca das coisas em certos momentos, e o rigor com que a alma regressa complacente ao lugar que ocupa dentro do corpo. Nada poderia (a)pagar o dia de hoje. Tudo está no lugar em que deveria estar ,até o amor desmembrado, desastrado, adormecido sob a memória do sol . As horas são mansas para com o ardor latente, ao contrário do hábito das minhas noites inflamadas. Tudo repousa, e só uma levíssima aflição que quase dói me distrai. O silêncio hoje tornou-se livre e não tenho medo. Não sei porquê, mas já não tenho medo. Como vêem, uma palavra na hora certa pode ser, mais do que balsâmico, quase redentor.
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