sábado, novembro 10, 2007

blur


dizes-me meu amor:
"vivemos cercados de eternidade e não temos tempo"?.
E assim passamos ao lado de tudo guardando não mais que um efeito blur?.
O damásio diz que as imagens dos objectos e dos acontecimentos, e ainda as palavras ou as frases que os referem, nos ocupam quase toda a nossa memória.
Talvez tenha razão e, talvez avancem ainda pelos nossos sentimentos e emoções.
Mas não Guardamos nada de muito nítido quando nos preparamos para adormecer.
A representação mais próxima desse túnel pré-narcótico encontrei-a no museu do chiado , no azilo da alma em , Vermeer, e em ti ...

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