terça-feira, fevereiro 08, 2005

cruzando mais uma vez meu universo semi-dionizaico bato-me com um grande cemitério ,
relembrando " spleen " de Baudelaire & replantando as "' flores das flores do mal '" ; atrelando ao meu corpo ervas daninhas , e eras venenosas

carente precisando de carinho , querendo ser adotado , querendo ser adotado ....mas não pelo mal não possuido pelo mal seguindo só ! plantando em minha alma a já dita bandeira negra fazendo distinçao das lágrimas que rolaram , e as que ficaram no coração !

sendo solitrário ; sem semelhantes ; tendo conquistado o que chamo equilibrio o que clamo equilibrio na insânidade , cortejando a solidão e o caos ; sorrindo SOMENTE para a loucura , sorrindo por a loucura ter roubado minha vida afogando-me no encontro dos dois rios :a poesia e as palavras profundas nem sempre verdadeiras , ambas envolvidas no cair da noite

o cantar dos corvos é o meu canto olhando não a noite mas o amanhecer vermelho de um novo dia ; de uma nova esperança de uma nova palvra de um novo ser ;; eu ando descanço sobre as ondas furiosas , abrindo o mar querendo estar no fundo dele ...
dominando o universo como um titã

esticando a mão para a morte que espera-a ; sim , a morte espera como uma luva sem mão ...

continuo seguindo ... como um viajante do vento ; mas ainda assim não basta me sentir , você tem que vir ter comigo ; tem que me visionar . Têm que me enxergar como o cego que recupera sua visão ; tem que ver como o profeta o vale de ossos secos ganhar vida !
sentir a luz e têla atravessando as pupilas não mais inuteis você tem que ver ...




___abra os olhos e veja !!! .... ___

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