quarta-feira, abril 20, 2005

me sinto tão velho e tão atemporal ao mesmo tempo é como se éssa dualidade me consumisse como um ácido de ódio e amor , perdi mas uma vez minha pax de espírito ...
Caí Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas chamas etéreas vis !nutri meu peito de sofrimento! Contudo, Nos olhos negros a alma ... furtiva vi rolando Da face minha! E quantas vezes o luar tardio espíritos inocentes? E dormi sonhando a Eterna pureza , eternas bema-venturanças... E que os livros do tempo diante de mim poderiam abrir-se... e entre os anjos Eu ia despertar em noites puras? Foi esse o amor primeiro! requeimou-me As artéreas febris , Acordou-me dos sonhos da existência sem harmonia .E eu pensava existir... sentindo o peito Sobre teu coração perdido morrer de gozo. E e espero ainda! Se erguerem meus doloridos versos, Reflexos sem calor de um sol intenso, Votei-os Para velar nos sonhos como incenso. Eu sonhei tanto em Tantas noites de febre e d'esperança... Mas hoje o coração parado e frio, Do meu peito descansa. Parado junta a sombra dos amores santos! Ele Passa quando eu penso morrer no meu jazigo, E... se Ajoelha ao luar e entoa um canto... Que até na morte faz eu sonhar contudo.

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